quinta-feira, 18 de setembro de 2014

De onde vêm os Robôs?

A ideia de robô é bastante antiga e sua origem divide pesquisadores de diversas áreas. Apesar da falta de consenso sobre quando surgiu o primeiro robô, sabe-se que o termo nasceu primeiro na ficção científica e, mais tarde, foi aplicado à ciência.


O grande catalisador do desenvolvimento de autômatos foi a Revolução Industrial , foram desenvolvidos e aperfeiçoados dispositivos automáticos capazes de manipular e executar peças, permitindo a automatização da produção. Produzir em escala trouxe destaque à manipulação de objetos e acelerou o desenvolvimento de manipuladores - os que mais ganharam investimentos foram as estruturas que eram montadas com segmentos e junções, colocados de forma linear, que lhe davam uma aparência de braços e pernas. 

Apesar da força da Revolução Industrial, a palavra Robot foi primeiramente utilizada na ficção. Ela apareceu em 1920, na peça "R.U.R - Rossum Universal Robot", do dramaturgo tcheco, Kapel Kapec. O termo originou-se da palavra tcheca "Robota", que significa trabalho árduo, duro, e é sinônimo de trabalho escravo. Na peça, o cientista Rossum cria humanos mecanizados, os Robot, que exerciam funções repetitivas e pesadas.


Os robôs no Brasil e no mundo

Falar de robôs no Brasil ainda é um tema de ficção. Jackson Matsuura, professor da área de Sistemas de Controle do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e coordenador da seleção brasileira de robótica, pondera que o país tem qualidade de pesquisa teórica muito boa, mas aplicação industrial muito restrita. Ou seja, os projetos não saem do papel. 
Isto se deve à falta de atuação da indústria no segmento e ao pouquíssimo investimento feito pelo governo. "Faltam verbas específicas e políticas de desenvolvimento para o setor. Tudo o que é feito de pesquisa e projetos no Brasil está ligado às universidades", lembra o professor.

Por outro lado, a automação industrial é muito forte, pois conta com a força do parque industrial do Brasil e impulsiona a produção.

Diferentemente daqui, o Japão está em outro patamar em relação à robótica. Lá, não só as indústrias participam do desenvolvimento e da pesquisa, como são as maiores patrocinadoras, lançando no mercado vários modelos de robôs. Além disso, o Estado também tem atuação muito forte, trabalhando em conjunto com as universidades.

Um bom exemplo de atuação do Estado no financiamento está na cidade japonesa de Osaka. Lá o poder municipal é um dos que mais investe no setor. A universidade municipal de Osaka criou a 'Cidade dos Robôs', um prédio habitado por robôs e humanos, que será utilizado para pesquisar a interatividade entre as máquinas e os homens.

Dados da Federação Internacional de Robótica indicam que em 2001 existiam 756 mil robôs industriais no mundo. Cerca de 360 mil estavam no Japão e outros 99 mil na Alemanha. Em 2005, o número total de robôs na indústria ultrapassou a casa dos 900 mil. Destes 373 mil estavam no Japão, 139 mil na América do Norte e 297 mil na Europa. O Brasil tinha em 2.600 unidades de robôs industriais no ano de 2005.

Nos EUA, o maior incentivador das pesquisas é o governo, por meio do aparato militar e da NASA dentro das pesquisas espaciais. A indústria americana participa muito pouco do desenvolvimento da robótica.


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Viemos aqui avisar que hoje(16-setembro-2014) , do período da tarde, dois integrantes do grupo se reuniram para começar a mexer no projeto do Robô Gladiador. Montamos apenas o corpo do projeto e deixamos o joystick  montado já. Ainda essa semana pretendemos fazer mais coisas no projeto.